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Louboutin sistêmico: além da arte, uma inspiração.

Atualizado: 31 de mar. de 2020


Christian Louboutin, o famoso designer de sapatos que dá nome à sua empresa, conta num artigo, sobre o tipo de escolhas que o conduziram na construção de uma vida de realizações e muita consagração.


Para você que corre o risco de estar começando a ler esse artigo como eu, inicialmente com críticas, do tipo: mas ele é elitista, veja o preço dos calçados dele, ou o que as pessoas vão fazer agora, andar com esses sapatos da cozinha para o banheiro?, sugiro ler o artigo Reestruturando comportamentos desafiadores .


Digo isso, pois eu mesma, quando abri o site da CNN, e meu dedinho foi na seção de Estilo, me perguntei o que estava fazendo lá, numa hora dessas. À medida em que fui lendo o artigo, percebi o que poderia estar perdendo em não desfrutar dos temas abordados, que são significativos para mim agora. O que não for relevante, é só não integrar.


Esse artigo dá uma idéia de como ele transitou de forma leve, em torno de várias oportunidades que foram surgindo, e como foi tomando posse das situações na direção da materialização de seus talentos.


Ele inicia o artigo, com as posturas que o diferenciaram. Acolhe os ensinamentos do pai marceneiro, tomando sua força. Esse pai ensinava ao filho, seguir os veios da madeira, e não ir contra. Aprendizado definitivo, sob a influência desse pai, que acabou delineando suas escolhas.


Um outro aspecto, é o da imaginação, vinculada à liberdade. Pontos muito atuais.


Quando você é criança, sua imaginação permite que você voe além de si mesmo,

é algo que ninguém pode tirar de você.

Lembro-me de um livro francês escrito em 1790 por Xavier de Maistre, chamado "Uma viagem pelo meu quarto". Preso em um lugar por seis semanas, o autor relata as 'viagens' que ele teve enquanto nunca saía.


Fico curiosa com posturas, principalmente as minhas, quando vejo as de um homem como esse Louboutin.

Christian Louboutin com 14 anos de idade, saindo da escola média.

Crédito: Christian Louboutin


Aí, lá para baixo, encontro esse parágrafo :


Um segredo revelado.


Há quase 10 anos, eu fiz uma poderosa descoberta à respeito de minha própria vida.

Minha irmã mais velha me disse que meu pai não era meu pai biológico e que eu era na verdade meio egípcio. Fiquei surpreso, é claro, mas também feliz por minha mãe ter uma história de amor no meio da criação de uma família, e isso me deu ainda mais respeito pelo pai que me criou.


Eu também estava feliz por fazer parte de um mundo maior do que eu pensava, e isso fazia sentido para mim, porque eu sempre senti uma ligação com o Egito.


Pois ele “fantasiava” ser egípcio desde criança, o que demonstra como estamos conscientes de nossa ancestralidade. Agora o ápice é essa tranquilidade quando ele constata que seu verdadeiro pai não era o que o havia criado. Quantas possibilidades poderiam ocorrer aqui, em outro sentido, que não o da leveza, não? Ele ficou feliz por sua mãe, grato pelo pai que o criou e pela ligação que essa herança genética acabou por proporcionar a ele.


Não sei você, mas sei de algumas histórias , nas quais o protagonista em situação análoga , derrete-se no próprio fel da amargura. E passa a vida inteira constelando o mesmo tema! Fico pensando: será que de tanto observar gente como esse tal de Christian Louboutin, a gente não acaba aprendendo mais fácil?


Referência:

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