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Com a constelação minha alma se rendeu, e sinto o fluir da vida.



Acordo com o canto de pássaros e dentro de mim também uma música ressoa. Sempre acordo com alguma música na cabeça, mas há muito tempo ela apenas ficava ali, como uma presença a quem eu não dava grande importância. Eram preocupações demais, cuidados demais para “perder tempo” me conectando a esta mensagem do inconsciente. De repente, após a Constelação com a Carmem, me pego cantando e dançando ao som de “Chovendo na roseira” de Tom Jobim. Meu coração se enche de alegria, outras músicas surgem e volto a cantar em voz alta, a dançar enquanto cuido de minhas tarefas. Sinto o fluir da vida.


Em algum momento tomei para mim a responsabilidade de cuidar dos destinos difíceis dos que amo, e com isso atraí pesos, dores e destinos que, embora entrelacem com o meu, não me pertencem.


Entristeci, senti medo. Minha alma estava cansada de tanto peso e de tanto lutar para “ajudar” os outros. Na constelação eu me rendi, minha alma se rendeu e pude olhar para os destinos dos outros como realmente são: deles. Pude respeitar a força de cada um na própria jornada e deixar de pensar/acreditar que eu sabia o que era melhor para eles e que sem minha ajuda talvez não dessem conta. Quanta prepotência!


Deixei-os com o que é deles e ao contrário do que possa parecer, me senti mais vinculada ainda a todos, com amorosidade e aceitação. Eu os vejo como capazes e os respeito por isso. Compreendo que suas ações, pensamentos e sentimentos atendem necessidades internas deles e, mesmo que duras, não são contra mim e eu posso brincar, estar mais leve e mais tranquila.


Gratidão Carmem, por me auxiliar a retomar minha própria jornada.


Vanilda Mendonça.

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