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Agora eu me vejo.


No dia em que constelei, fiquei bem tocada, pois foi muito intenso. A partir do dia seguinte, fui ficando cada vez mais leve.


Eu tinha questões que levava comigo desde criança. A maneira como vivi, fez com que adulta, ainda sentisse que precisava fazer muito para ser notada, merecer atenção.


Quando eu fui constelar, não imaginava que iria surgir o que surgiu: minha dor. Eu acabava negando meu sofrimento, e me iludia pensando que o que estava sentindo não passava de coisas de minha mente. Negava meu sofrimento, só agora eu sinto isso.


E qualquer coisa nas relações, já saía faísca. Eu era muito reativa, ou não me importava com as situações, para me proteger. Eu começava muitas coisas e desistia, parece que para cumprir o que diziam, que eu não conseguiria mesmo.


Eu já havia participado dos grupos da Carmem, com experiências muito marcantes MESMO, mas nada foi igual ao dia de minha constelação. As participações como representantes foram por demais significativas. Não dá para expressar em palavras o que eu vivi. Fui crescendo pouco a pouco. Minha constelação foi um tomar de consciência, um download; vi como eu estava deixando de lado a realidade, acreditando que só o meu lado existia. Eu estava sendo egoísta, e me sinto agora bem mais tranquila.


Precisava demais colocar minhas emoções para fora. Sempre fui guardando, e não me abria para me poupar de me sentir julgada. Afinal, era minha visão do todo. Meus irmãos têm uma visão diferente, como poderiam me entender? Esse alívio que senti, foi como que tivesse chorado o choro da vida toda. Tudo guardado, sem eu perceber o quanto estava armazenado lá dentro. Depois sim, fiquei muito aliviada, e fiquei muito bem.


Eu negava tudo e ainda me culpava da situação que eu vivia. Sempre na busca de provar meu sucesso, para ser vista. Não conseguia olhar para o que eu sentia, mas somente para fora, para o outro. Escutar o “sinto muito” e admitir como me encontrava ferida foi um muito bom. Tudo está mais calmo.


Foi muito intenso, gostei muito e agora estou aberta a mudanças.

Agora eu me vejo.

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